sexta-feira, 23 de maio de 2008

O preço do petróleo...

Certamente que já sentiste alguns dos efeitos do ar poluído que respiramos em cada dia que passa!!! (especialmente nas grandes cidades)
Em algumas cidades estrangeiras, como no México e Japão, as emissoras de rádio já alertam: atenção, hoje o nível de poluição é alto, idosos e crianças não devem sair de casa, os que praticam desportos não devem fazer hoje, os asmáticos devem utilizar botijas portáteis de oxigénio, as restantes pessoas devem utilizar máscaras de protecção, etc.
Para resolver esta situação, que começa a ser de calamidade mundial, já existiu uma solução!
Em 1996, as primeiras viaturas eléctricas de produção em série, os EV1 (Electric Vehicle 1), foram fabricados nos EUA pela General Motors, e circularam pelas estradas da Califórnia. Eram viaturas rápidas: faziam dos 0 aos 100 km/h, em menos de 9 segundos e eram silenciosas. Não produziam nenhum gás de combustão (nem sequer tinham tubo de escape), eram fácilmente recarregáveis com energia eléctrica na garagem de casa.
Dez anos mais tarde, estes carros do futuro desapareceram completamente. Como isto é possível? Em primeiro lugar, estas viaturas não podiam ser compradas, mas únicamente alugadas. Os contratos de aluguer não foram, pura e simplesmente, renovados. A General Motors recuperou todos os EV1, apesar da oposição dos seus utilizadores e depois DESTRUIU todas as viaturas.
Em 1997, a Nissan apresentou o modelo eléctrico Hypermini no salão de Tokyo. O Município da cidade de Pasadena (Califórnia - EUA) adoptou esta viatura como veiculo profissional para os seus empregados. Essencialmente era muito apreciado pela sua facilidade de manobra e estacionamento, e ainda pela sua grande operacionalidade em se movimentar dentro da cidade (dimensão do Smart). Em Agosto de 2006, expirou o contrato de aluguer das referidas viaturas, entre o Município de Pasadena e a Nissan. O Município tentou comprar as viaturas mas a Nissan recusou peremptóriamente; a Nissan recuperou todas as viaturas para as DESTRUIR.
Em 2003, a Toyota decide parar a produção do RAV4-EV (EV - veiculo eléctrico). Este 4x4 eléctrico, um produto de alto refinamento tecnológico, era muito apreciado pelos utilizadores. Em 2005, os contratos de aluguer das viaturas, expiraram. A Toyota imediatamente seapressou a recuperar todos estes veículos afim de os DESTRUIR. Mas entretanto, alguns cidadãos americanos começaram a organizar-se. A associação "DontCrush" entra em acção para tentar salvar os RAV4-EV. Esta associação fez pressão sobre a Toyota durante 3 meses. Finalmente VITÓRIA! A Toyota recuou e autorizou, os que alugaram estes veículos RAV4-EV, a comprá-los.
Curiosamente enquanto que os veículos eléctricos são destruídos em massa, os de combustão são bem protegidos, como se pode avaliar a seguir.
Em Junho de 2001, Jeffrey Luers, 23 anos, activista americano pela defesa das florestas, teve uma triste experiência. Ele foi condenado a 22 anos e 8 meses de prisão por ter queimado 3 Hummer's (carros americanos que consomem muito combustível). Ele quis exprimir através deste gesto a ameaça que representam estes monstros ultra poluidores para o nosso planeta.
Os "lobbies" das grandes companhias petrolíferas não querem que os veículos eléctricos sobrevivam e assim vão fazendo guerras no Médio Oriente por causa do petróleo e matando pessoas em todo o mundo com a poluição dos combustíveis...
Se achas esta informação importante, o próximo automóvel que comprares, exije do teu concessionário que queres um carro eléctrico. Daqui por uns meses seremos milhões de pessoas afazer esta pergunta: Porque é que se fabricam e depois se destroem as viaturas eléctricas?

Não fui eu que escrevi este texto. É um email que anda a circular na net, mas não deixa que nos afecte e temos de fazer algo.
Os meus sinceros cumprimentos,

Não Sou Um Blogger

2 comentários:

Filipa Sousa disse...

Penso que não corremos o risco, de chegar ao cumulo,de termos de usar mascaras por causa da poluição, infelizmente somos um país pequeno, mas com medias de despesas mt altas face aos ordenados, da forma que os preços dos combustiveis têm vindo a aumentar o mais certo é termos de encostar os carros.

Lamento que haja dinheiro para tanta coisa, especialmente para ajudar os países carenciados, mas nós que deviamos estar nessa lista, pelo contrario, aumentamos os impostos, os combustiveis,os alimentos de 1º necessidade, para no fim nos armarmos em solidarios e mandar-mos donativos para o estrangeiro... Somos realmente
uns queridos,uns mãos largas, lamento é que seja sempre o pobre a contribuir"obrigatoriamente" para este tão bonito gesto do estado.

Bj

Não Sou... disse...

Obrigado pelo comentário...
Vai aparecendo..
Beijos