sexta-feira, 29 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Complexo - Universo Paralelo...

O documentário relata a realidade de uma das maiores e mais perigosas favelas do Brasil, o Complexo do Alemão.
Durante 3 anos os irmão Patrocínio viveram e filmaram naquele espaço, onde em certos locais nem a polícia lá chega. Comprometendo-se a contar a realidade sem mentiras ou demagogias, os traficantes autorizaram a sua permanência e as respectivas filmagens. Durante o documentário é contada a realidade através da familia de Dona Célia, do presidente da associação de moradores, o Sr. Zé, do artista Mc Palyboy e dos próprios traficantes. Um documentário duro, em alguns momentos chocantes, que espelha uma realidade à qual não estamos nada habituados.
Os meus parabéns pela coragem e brilhante documentário que nos mostra como nos queixamos sem conhecer o que é verdadeiramente triste.
"Complexo - Universo Paralelo" estreia nas salas de cinema portuguesas a partir de Janeiro de 2011.
OS meus sinceros cumprimentos,
Não Sou Um Blogger
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Amigos...



Gosto delas, porque me fazem recordar anos de alegria e amizade. Amigos que tenho a honra de ter à 26 anos e que se mantêm no dia de hoje.
Amigos verdadeiros nos bons e maus momentos, que sempre estiveram e estão lá quando é preciso. Lamento, do fundo do coração, não poder estar com eles tantas vezes quanto desejava. Por isso, presto hoje, aqui, a minha homenagem aos NC...
Obrigado a todos...
Os meus sinceros cumprimentos,
Não Sou Um Blogger
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Portugal Fashion 2010...

O espaço é bonito, a organização é experiente e boa, mas continua a acontecer coisas que me fazem confusão. Os estilistas continuam a fazer moda para eles e não para ser comprada. Não se vê nada que se diga "quero". Outra situação e para mim muito mais grave é a escolha das manequins. Completamente esqueléticas, a caminhar parecem que vão cair e partirem-se todas.
A mulher normal tem corpo e curvas, logo se querem vender têm que mostrar à cliente que aquela peça vai ficar bem no corpo. Continua-se a dar um péssimo exemplo às miudas que ficam a achar que aquele é o ideal de beleza e depois aparece a anorexia.
Não compreendo...
Um espectáculo é as figuras e o ambiente à volta do evento Portugal Fashion. De rir...
Os meus sinceros cumprimentos,
Não Sou Um Blogger
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Carta enviada de uma mãe para outra mãe no Porto, após um telejornal da RTP1:
De mãe para mãe...
Cara Senhora, vi o seu enérgico protesto diante das câmaras de televisão contra a transferência do seu filho, presidiário, das dependências da prisão de Custóias para outra dependência prisional em Lisboa.
Vi-a a queixar-se da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que vai passar a ter para o visitar, bem como de outros inconvenientes decorrentes dessa mesma transferência.
Vi também toda a cobertura que os jornalistas e repórteres deram a este facto, assim como vi que não só você, mas também outras mães na mesma situação, contam com o apoio de Comissões, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, etc...
Eu também sou mãe e posso compreender o seu protesto. Quero com ele fazer coro, porque, como verá, também é enorme a distância que me separa do meu filho. A trabalhar e a ganhar pouco, tenho as mesmas dificuldades e despesas para o visitar.
Com muito sacrifício, só o posso fazer aos domingos porque trabalho (inclusive aos sábados) para auxiliar no sustento e educação do resto da família.
Se você ainda não percebeu, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou cruelmente num assalto a uma bomba de combustível, onde ele, meu filho, trabalhava durante a noite para pagar os estudos e ajudar a família. No próximo domingo, enquanto você estiver a abraçar e beijar o seu filho, eu estarei a visitar o meu e a depositar algumas flores na sua humilde campa, num cemitério dos arredores...
Ah! Já me esquecia: Pode ficar tranquila, que o Estado se encarregará de tirar parte do meu magro salário para custear o sustento do seu filho e, de novo, o colchão que ele queimou, pela segunda vez, na cadeia onde se encontrava a cumprir pena, por ser um criminoso. No cemitério, ou na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante dessas "Entidades" que tanto a confortam, para me dar uma só palavra de conforto ou indicar-me quais "os meus direitos".
Para terminar, ainda como mãe, peço por favor: Façam circular este manifesto! Talvez se consiga acabar com esta (falta de vergonha) inversão de valores que assola Portugal e não só...
Direitos humanos só deveriam ser para "humanos direitos" !!!
P.S. Como eu concordo...
Cara Senhora, vi o seu enérgico protesto diante das câmaras de televisão contra a transferência do seu filho, presidiário, das dependências da prisão de Custóias para outra dependência prisional em Lisboa.
Vi-a a queixar-se da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que vai passar a ter para o visitar, bem como de outros inconvenientes decorrentes dessa mesma transferência.
Vi também toda a cobertura que os jornalistas e repórteres deram a este facto, assim como vi que não só você, mas também outras mães na mesma situação, contam com o apoio de Comissões, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, etc...
Eu também sou mãe e posso compreender o seu protesto. Quero com ele fazer coro, porque, como verá, também é enorme a distância que me separa do meu filho. A trabalhar e a ganhar pouco, tenho as mesmas dificuldades e despesas para o visitar.
Com muito sacrifício, só o posso fazer aos domingos porque trabalho (inclusive aos sábados) para auxiliar no sustento e educação do resto da família.
Se você ainda não percebeu, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou cruelmente num assalto a uma bomba de combustível, onde ele, meu filho, trabalhava durante a noite para pagar os estudos e ajudar a família. No próximo domingo, enquanto você estiver a abraçar e beijar o seu filho, eu estarei a visitar o meu e a depositar algumas flores na sua humilde campa, num cemitério dos arredores...
Ah! Já me esquecia: Pode ficar tranquila, que o Estado se encarregará de tirar parte do meu magro salário para custear o sustento do seu filho e, de novo, o colchão que ele queimou, pela segunda vez, na cadeia onde se encontrava a cumprir pena, por ser um criminoso. No cemitério, ou na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante dessas "Entidades" que tanto a confortam, para me dar uma só palavra de conforto ou indicar-me quais "os meus direitos".
Para terminar, ainda como mãe, peço por favor: Façam circular este manifesto! Talvez se consiga acabar com esta (falta de vergonha) inversão de valores que assola Portugal e não só...
Direitos humanos só deveriam ser para "humanos direitos" !!!
P.S. Como eu concordo...
Subscrever:
Mensagens (Atom)