Bela terça-feira televisiva...

Ontem foi um dia em cheio para as televisões. Pinto da Costa na Grande Entrevista com Judite de Sousa, Luis Filipe Vieira entrevistado por Miguel Sousa Tavares na SIC e Ricardo Costa entrevistado por Ana Lourenço na SIC Noticias.

Em relação a Pinto da Costa e Luís Filipe Vieira devo dizer que em termos de resultado não disseram nada que os "clientes" futebol não tivessem à espera, ou seja, não se ouviu grandes novidades. Por isso, apenas tenho dois apontamentos a fazer; a desilusão pela forma branda com que Miguel Sousa Tavares entrevistou (escreve com muito mais agressividade) em contraponto com a entrevista que fez a Gonçalo Amaral. Acho que Miguel Sousa Tavares ainda não encontrou o rumo de entrevista que se espera de uma pessoa que faz os comentários da forma como ele os faz. O segundo apontamento refere-se às audiências. Pinto da Costa teve quase o dobro das audiências, ou seja, apesar dos 6 milhões, o presidente do FCP continua a ser mais atrativo do que o presidente do Benfica para os espectadores.

Quanto a Ricardo Costa, devo dizer que é o tipo de personagem que me irrita profundamente e que infelizemente o sistema judicial tem em grande quantidade sendo um dos factores para as pessoas não confiarem na justiça. Ricardo Costa é o pseudo intelectual que fala de cima de um pedestal e que acha que é o rei da razão e os outros não prestam. Em termos de esclarecimento, continuo com a mesma convicção que decidiu mal. É muito bonito ir à televisão com o seu discurso elaborado e bem feito (talvez por ser professor) e dizer que decidiu bem. Num tribunal existe normalmente o advogado de defesa e o de acusação que defendem os seus pontos de vista e depois o juiz decide. Foi o que aconteceu.

Bonito era ele ter ido à televisão e tivesse a coragem de debater a questão com alguém que o podesse contrapor os seus argumentos. Ana Lourenço é uma boa jornalista mas não tem noções da justiça desportiva apesar da tentativa da régie de a ajudar.

Só mais uma palavra, Herminio Loureiro devia dizer o motivo pelo qual se demitiu. Ficava-lhe bem e é o minimo que se lhe exige evitando uma série de insinuações que pairam no ar.

Os meus sinceros cumprimentos,

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