Que tal uma lição de futebol e humildade do Brasil?

Antes do jogo, enquanto falava ao telefone com um amigo, ele perguntava se eu ia ver o Portugal-Brasil na televisão. Eu respondi que a selecção já não me motivava, mas que ia ver. Depois expliquei-me. A selecção à alguns anos que tem vindo a perderme como adepto, primeiro por causa de um seleccionador (Scolari), mau por sinal, e depois pela eqipa em si. De à uns anos para cá, os nossos jogadores começaram a ir para grandes clubes mundiais e começaram a ser tratados e chamados pde estrelas. A partir daí deixaram de jogar como equipa e de produzir o que realmente conseguem. Um exemplo flagrante é Cristiano Ronaldo, que desde que começou a ser considerado um dos melhores jogadores do Mundo, em 90% dos jogos na selecção vive à sombra desse estatuto, mas jogar que é bom nem pensar.
Resultados desta selecção de estrelas... Zero. Ok, podem dizer que chegamos a uma final de um europeu. Já escrevi sobre isso mas volto a lembrar. Chegamos à final com uma equipa feita por José Mourinho, no Porto, que em dois anos ganhou tudo o que havia para ganhar e num Europeu em Casa com todas as condições necessárias para chegar onde chegaram e ganhar.
Valor tem a selecção de Oliveira em Inglaterra e a de Humberto Coelho que obtiveram practicamente os mesmos resultados, com menos condições, e com jogadores como Sá Pinto, Oceano e Paulinho Santos, que não eram tão bons como os actuais jogadores mas jogavam com garra, para a equipa, sem medo de se magoarem pela selecção e com real prazer.
Ontem serviu para estes jogadores armados em estrelas levarem mais uma lição de futebol e humildade de autênticas estrelas como Anderson (que jogador), Kaká ou Robinho.
Os meus sinceros cumprimentos,

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