quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Qual selecção?

"Pelo menos até ao último mês de Julho, a seleccção portuguesa foi quase sempre MENOS do que podia. Uma equipa sustentada por grandes jogadores que NUNCA foram contestáveis nem, sobretudo, rectificáveis.
Portugal jogou fases finais com ESTRELAS lesionadas e conscientes de que, naquelas condições, haveria OUTROS capazes de fazer mais. Portugal sacrificou UM ano de preparação, em 2003/2004, porque o seleccionador - foi o próprio quem o disse - achou que não era possível substituir sem tumultos alguns gigantes CANSADOS por craques novos e adiou-o até à segunda jornada de um Europeu. Portugal pode mesmo ter sido eliminado de um campeonato do Mundo por não possuir um trinco com estatuto social para reinvindicar uma vaga importante.
Durante mais de um década, para um pelotão de jogadores, nunca houve má forma, fases desinspiradas ou estratégias em que não cabiam. Podendo, jogavam. Não podendo mas querendo, jogavam também.
Empatava-se com Arménias e Azerbaijões, fazia-se cara séria e espetava-se o indicador para censurar em coro o individualismo. No jogo seguinte, punha-se os individualistas outra vez na equipa. Para desencorajar..."
Este texto não é meu, mas concordo totalmente. Andou-se a desperdiçar muito tempo com vacas sagradas quando se podia estar a formar uma selecção. Resultados desportivos? Nenhuns... E não me venham com tretas que chegamos a uma final e a meias-finais... Já tinhamos chegado antes com outros treinadores, com menos condições e sem a quantidade de jogadores que dispomos em qualidade e que são as principais figuras em clubes de topo.
Os resultados estão à vista. Este último jogo é um exemplo...
Os meus sinceros cumprimentos,

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