quarta-feira, 9 de julho de 2008

No vale de Elah (In the valley of Elah)...

Acabei de ver mais um dos 7 filmes que comprei ontem. O título é o do texto e os actores Tommy Lee Jones, Charlize Theron e Susan Sarandon. Um bom nucleo de actores sem dúvida. O filme é muito bom (na minha modesta opinião) e também nos deixa a pensar.
O filme é baseado em factos reais o que torna mais interessante. Fala de um jovem militar americano que foi para a ridícula guerra do Iraque e quando regressa desaparece misteriosamente. O pai, veterano de guerra do Vietname, com a ajuda de uma detective policial tenta descobrir o que se passou, o porquê do desaparecimento e de seguida da morte do militar. Com a investigação o pai vai deparando com uma complexa teia de misteriosos homicídios e revela-nos o doloroso custo da vida humana no cenário de guerra.
Existe uma altura em que o filho fala com o pai do Iraque e pede-lhe que o tire de lá pois tinha acabado de cometer um homicídio de uma criança após cumprir uma das regras em cenário de guerra. Não foi capaz de contar ao pai o que tinha feito e pediu apenas ajuda e, o pai, um veterano de guerra foi incapaz de perceber o pedido. E depois descobriu actos que não se espera que um filho os faça.
Existem vários relatos dos danos psicológicos que causa a militares os cenários de guerra, mas apesar disso, continuamos a saber de histórias de militares que saem afectados e cometem erros.
Já não deviam as instituições militares ter formas de preparar ou mesmo detectar quem está capaz ou não de ser enviado para um cenário de guerra?
Não sei se é possível?
Até acho que nem deviam existir "cenários de guerra", mas se existem, não deveriam ir apenas quem é psicologicamente forte (se é que isso existe)?
Não sei se existe uma solução, é apenas uma pergunta da minha parte...
Os meus sinceros cumprimentos,

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